Não estou vendendo, e agora?

Este é um assunto frequente, nos comentários dos meus posts, nas minhas lives. É cada vez mais comum o “faço, mas não vendo”

Isso acontece porque ter um negócio não se resume apenas em fazer/produzir e falar vez ou outra que você vende artesanato.

Trabalhar com artesanato exige que você seja também bom em vendas, e venda é treino.

Existem muitos fatores para o “faço, mas não vendo”, mas hoje decidi abordar alguns pontos para que você identifique onde pode estar falhando.

Tenho um vídeo onde falo de forma detalhada sobre esse assunto lá no canal do YouTube [Clique aqui para ver o vídeo]

Sempre que percebo que algo não vai bem, a primeira coisa que eu faço é uma autoanálise do meu trabalho e do meu comportamento (seja nas redes sociais ou em vendas diretas), alguns pontos que eu analiso são:

➡O que a concorrência está entregando?
Primeiro é importante identificar seus concorrentes diretos, depois, cuidado com o genérico. No mercado “mais do mesmo” ganha quem vende a preço de banana.

➡Qual meu diferencial comparado com a concorrência?
Quais os pontos fortes do seu trabalho? Aquilo que só o seu trabalho tem? Desenvolva cada vez mais o lado expressivo do seu trabalho.

➡Meu acabamento, valor agregado, supera a concorrência?
Além de superar de que forma você mostra isso, quanto você envolve seu público com seu trabalho?

➡O que eu tenho feito para entregar um produto melhor, e ser uma profissional melhor?
Qual sua proposta?  O que você faz para se desenvolver e ter melhores resultados?

➡Eu sei reconhecer que meu trabalho preciso melhorar em alguns aspectos? (corte, acabamento, composição)
Quanto mais você pratica, melhor você fica, mas buscar essa evolução faz total diferença nos resultados

➡O que eu faço diariamente para prospectar novos clientes?
O que você faz para manter seus clientes por perto e se fazer presente?

➡Em quem posso me inspirar, acompanhar diariamente em busca da minha autoridade?
Se apoie em pessoas que te inspiram e tenham mesmo propósitos que você.

O mais importante é encarar seu artesanato com um negócio, ele tem o mesmo valor que qualquer outro trabalho, isso parte de nós, quando as coisas são feitas de qualquer jeito, os resultados vêm de qualquer jeito.
Esse processo de reconhecimento faz com que você saia do papel de vitima da crise e veja todas a possibilidades e mudanças que precisam ser realizadas para seu processo evolutivo.

Gostou das dicas de hoje? Deixe seu comentário ou sua sugestão para mais assuntos.

Abraço,

Charlene